Lancei este blog de uma hora para outra. Não fiz planejamento algum. Na minha cabeça, só uma idéia: registrar o que penso. Admito também que houve um motivo secundário, igualmente legítimo, porém menos nobre: evitar que certos pensamentos meus, eventualmente originais, aparecessem por aí como se pertencessem a outra (s) pessoa (s).
Está bem. Eu sei que dificilmente alguém consegue ter uma idéia original neste mundo de mentes brilhantes e hiperinformadas. Mas, por via das dúvidas, e baseado na própria experiência, resolvi tomar alguns cuidados contra o plágio.
A experiência do blog tem sido bastante interessante, especialmente porque tenho pouquíssimos leitores. Desconfio até de que meu blog está entre os menos lidos do mundo, se não for o menos lido de todos.
Não poderia ser de outra forma. Afinal, não sou famoso, e só divulgo o blog nas redes sociais nas quais tenho perfil. Um ou outro amigo me faz a gentileza de ler uma ou outra postagem e deixar ali um comentário simpático. Minha mãe, como boa mãe, também é generosa a ponto de ler tudo o que publico aqui. Mas é a única, claro. Leo, um amigo, já citado aqui, também lia todos os meus posts, mas achou que parou.
Esse “traço no Ibope” não me incomoda muito, embora eu não negue que gostaria de ter mais leitores. Ninguém em sã consciência escreve para o vácuo. Em todo caso, como disse no início deste texto, o objetivo do blog nunca foi alcançar máxima popularidade, mas registrar meus pensamentos e, com isso, garantir ao menos em parte meu direito de autor.
Algumas pessoas não plagiam por má fé, mas porque não vêem nada de errado em se apropriar das idéias dos outros. Trata-se de fraqueza, não de crime. Pelo menos nos casos que se relacionam comigo. A propósito, eu mesmo utilizo imagens disponíveis no Google para ilustrar estre blog e não cito sempre a origem ou a autoria delas… Por outro lado, imagens de minha autoria estão livres na rede e não cobro nem cobraria royalties por elas.
Sou diferente quando se trata de palavras. Quando lanço mão das palavras de um amigo ou conhecido, sempre cito a fonte, dou o crédito. Nada me custa. Gostaria de que os outros agissem da mesma forma comigo. Se assim fosse, talvez eu não tivesse criado este blog ou ele teria uma motivação a menos. Pois, nesse caso, pouco importaria se tivesse 10 ou 100 mil leitores. Basta um testemunho para que se comprove um plágio.
Quer dizer… Pensando bem, nada garante nada. E minha vaidade sobrevive sem copyright. Tanto melhor que as idéias circulem. Importa menos se saíram da minha cabeça. Sigo escrevendo, sigo publicando. O motivo importa menos. O conteúdo conta mais. E os leitores… Bem, os leitores seguem por aí, sem saber que existo.
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