Todas as vezes em que começo a redigir mais um artigo para este blog, lembro que posso estar perdendo meu tempo. Quem realmente pára e lê o que escrevo? Posso apostar que muita gente “curte” o anúncio de meu artigo nos perfis que mantenho em redes sociais, mas não chega a abrir o link de acesso a este blog. Tenho uns poucos leitores fiéis. Meu sincero e profundo agradecimento a eles, aliás.
Não cobro meus familiares, amigos e conhecidos por não dedicarem 10 minutos de seu dia, em média uma vez por mês, para ler um texto meu. Não os cobro porque, simplesmente, a concorrência pela atenção de leitores está cada vez maior. Sobra pouco ou nenhum tempo para ler tudo o que há disponível. Eu mesmo não leio todas as publicações de meus amigos, conhecidos e parentes.
Outra dificuldade para se conquistar e manter leitores: além de informação demais, agora há também maior número de autores. Com a facilidade de se publicar sem custo — em sites, blogs, redes sociais — praticamente todo mundo virou escritor, crítico, comentarista, poeta, contista… A disputa por nacos de atenção está cada vez mais acirrada.
Por que, então, não desisto de escrever e publicar? Fácil responder: sinto necessidade de redigir, reunir, organizar e armazenar minhas idéias. Se eu tiver muitos leitores, ótimo. Se não, jamais sofrerei por isso. Não por acaso, escolhi este jocoso nome para meu blog. Premonição? Pessimismo? Nada disso! Pés no chão mesmo.
Navegando, acabei aqui no seu blog e estou gostando muito! Também gosto de escrever para expressar o que me vai na alma!
Boa noite!
Fico muito contente em saber disso. Bem-vinda ao blog, Tereza!